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Artigos de opinião – Passalacqua

Controle com o excesso de informações

Por: Anna Giullya de Brito Nery, Beatriz Destro Borba, Cattarina D’amico Gama, Maria Luiza Souza Lima, Rafaela Teles Vieira, Suelen Yukie Ito.

Durante essa época de pandemia, devemos atentar-nos em dosar o consumo de informações. É importante pesquisar e ter certeza das informações para não haver a sobrecarga excessiva de notícias, redes sociais e fake news, fatores que geram dores de cabeça, cansaço e estresse, o que provoca erros e leva a decisões equivocadas.
Isso tudo foi confirmado pela OMS, a qual afirma que a infodemia agrava a pandemia, deixando as pessoas ansiosas, deprimidas, sobrecarregadas, emocional e mentalmente exaustas, incapazes de atender a demandas importantes.
No Brasil, há mais de 100 emissoras de televisão no ar, com diferentes línguas, com especialidades diferentes e seriam necessários 10 computadores pessoais para cada pessoa guardar apenas uma parte de tudo o que é produzido, isso nos mostra que é muito fácil se “perder” consumindo informações.
Para evitar todo esse estresse, é recomendado ponderar o acesso às mídias durante a pandemia, verificar informações em fontes confiáveis e buscar notícias positivas.

Espiritualidade
Por: Maria Luiza Sousa Lima e Rayumi de Carvalho Domingues


Quando se fala de espiritualidade, fala-se de uma busca do ser humano por um significado para a vida, para sua existência e sobre seu propósito no mundo. Por exemplo: uma pessoa pode acreditar em espíritos, em fantasmas, porém não crer na existência de um ser que está acima de tudo e de todos, um criador.
Muitas pessoas pensam que a atividade espiritual é algo restrito apenas para os religiosos ao extremo, porém nem todos que seguem uma religião realmente a praticam. Para se ter uma ideia, no mundo todo, 64,6% das pessoas se declaram católicos, os evangélicos são 22,2% e os espíritas estão em 2%, mas a maioria dentre todos esses afirmou não frequentar encontros ou cultos relacionados à religião. É importante ressaltar que não há apenas uma religião, e que todos podem praticar a espiritualidade, tendo crença em um ser maior, ou não.
“A espiritualidade está muito relacionada à busca do sentido da vida”, afirma Márcio Luiz Fernandez, professor do programa de pós-graduação em Psicologia da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR).
Portanto, a atividade espiritual pode ser praticada por todos que se sentirem confortáveis e tiverem vontade de se conectar consigo mesmo em um momento de paz e tranquilidade.

A medida certa

Por: Júlia Ramos Inácio, Isadora Feitosa Maso e Luiza Diniz Lima Monteiro

A necessidade do consumo de conteúdo vem acompanhando a humanidade desde sempre, porém nesses tempos de pandemia, a internet passou a dominar o nosso tempo, não somente para entretenimento, mas também para trabalho e estudos. 

Estamos sempre buscando informações, sites, manchetes, jornais e reportagens em busca de informações que nos tragam algum tipo de conforto, então mesmo sem perceber, esse excesso de conteúdo acaba nos prejudicando.

A pandemia de covid-19 levou sete a cada dez pessoas a consumir notícias diariamente e a se manter atualizadas sobre os acontecimentos por meio da televisão. Algumas pessoas se sentem mais aliviadas quando estão informadas, mas é importante cada um se perceber e se perguntar: “essas notícias, nesse horário, estão me deixando mais angustiado?” Especialistas afirmam que pode estar tudo bem na hora do almoço, mas no período da noite o excesso de exposição pode atrapalhar o sono. Para alguns, inclusive, ver notícias de manhã provoca uma sensação de mal-estar durante o dia todo.

São milhares de informações chegando às pessoas e isso pode gerar uma sensação de desespero ou angústia, uma preocupação extrema que parece não ter fim. É muito bom estar informado, mas devemos prestar atenção nas fontes das quais consumimos isso e saber quando parar se sentir que não está sendo saudável.

Não há uma receita única diante dessa questão, pois a forma de lidar com as informações e a profusão de atividades propostas no mundo virtual é individualizada e deve partir de uma reflexão de cada um.

Relacionar-se com as pessoas

Por: Felipe Agar Rodrigues Caramante, Guilherme Augusto Moreira Almendra e João Guilherme Vasquez Medina

Relacionar-se com pessoas é algo importante para nossa saúde. Cientistas afirmam que para ser uma pessoa realmente feliz, é preciso falar com 5 pessoas diferentes durante o dia, e isso ainda ajuda a vencer a timidez.
Outra coisa importante para o bem-estar é ter alguém para conversar ou desabafar. Isso ajuda a pensar melhor e solucionar para os problemas.
A expressão “relações sociais” denomina o conjunto amplo de interações que os indivíduos estabelecem no convívio em sociedade. Como conceito, ele é explorado por diferentes campos de estudo, como a sociologia, história e psicologia. Os diferentes tipos de relações sociais são: relação religiosa, política, comercial, econômica, pedagógica, cultural e familiar.
Todos sabemos que se relacionar socialmente com as pessoas antes da quarentena era mais fácil. Uma das causas de as pessoas não socializarem antes da quarentena era a internet, que transformou radicalmente nossos modos de pensar, agir e nos relacionar. Entretanto, com a pandemia, a internet se tornou uma excelente forma de “se aproximar a distância” dos amigos e familiares.
Entender como os relacionamentos com pessoas acontecem e mudam com as inovações tecnológicas é importante, uma vez que, na contemporaneidade, estas fazem parte do dia a dia de cada indivíduo.
A quarentena, por exemplo, fez com que as pessoas tivessem que ficar isoladas, e muitas estão perdendo gradualmente a habilidade de se relacionar, seja ela amorosamente, por amizade ou no âmbito familiar. Em pesquisa feita por especialistas da área da psicologia, até mesmo o ato de abraçar pode afetar a saúde mental. O estudo aponta que o abraço pode trazer diversos efeitos à mente e ao corpo, como limitar a raiva, mudança na respiração e batimento cardíaco.
Relacionar-se com as pessoas é muito importante e ficou mais difícil nessa pandemia, mas o importante é tentar, inclusive usando a tecnologia, porque quanto mais relações de afeto tivermos, melhor será nossa saúde mental e mais alegria teremos na vida, refletindo em melhor autoestima e menos timidez.

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