Colégios Vicentinos

Editorial – Textos de alunos dos 9 anos

SAÚDE MENTAL NA ATUALIDADE

A saúde mental, hoje, está relacionada à forma como o adolescente reage às exigências da vida e à capacidade de harmonizar os seus desejos de forma positiva. Investir em estratégias que possibilitem o equilíbrio das funções mentais é essencial para um convívio social mais saudável, pois essa atitude pode ajudar a evitar um grande problema, a ansiedade, uma doença infelizmente muito comum, que afeta muitos brasileiros, especialmente os que vivem nas grandes cidades.
Segundo a ONS, o Brasil está em primeiro lugar no ranking da ansiedade juvenil, com cerca de um milhão de adolescentes acometidos pelo transtorno mental, já que muitas vezes são incompreendidos, ou até mesmo marginalizados, devido à expressão de ideias em conceitos não formulados nem esclarecidos. A falta de conhecimento sobre a doença pode ser muito prejudicial à recuperação do paciente, porque impede a busca de uma solução adequada para minimizar os efeitos do problema.
Por exemplo, é importante entender que uma das causas da ansiedade, a preocupação constante e incontrolável de ter algo em um exato momento, provoca sofrimento intenso e afeta as relações pessoais de todos que estão à sua volta.
Além disso, poucos sabem que, embora muitas doenças mentais sejam causadas pela falta de conversa no ambiente familiar, de apoio dos pais e até mesmo por traumas de infância, também existe a possibilidade de a alimentação desencadeá-las, pois o intestino está ligado ao cérebro. De acordo com a nutricionista Carina Scapinelli, “Nós sabemos que para conseguirmos produzir os neurotransmissores, como serotonina, dopamina e gaba, que são substâncias responsáveis pelo equilíbrio de nossas emoções, precisamos de nutrientes, pois através deles nosso organismo produz de forma mais eficiente essas substâncias. Muitas vezes, o nosso cardápio está pobre em magnésio, ácido fólico, triptofano, ômega 3 e vitamina B12, que são fundamentais para o equilíbrio do nosso sistema nervoso. E, em um cardápio deficiente, além da falta desses nutrientes, há também o consumo de alimentos neuroinflamatórios, como o açúcar, a gordura e alimentos ultraprocessados, que podem prejudicar ainda mais a produção de neurotransmissores, piorando nosso equilíbrio emocional. Os neuroinflamatórios podem ser viciantes, uma vez que seu consumo excessivo gera sensação de prazer e bem-estar, criando uma dependência de alimentos que nos deixam bem momentaneamente, mas que, a longo prazo, somente nos trazem um grande prejuízo”.
O ideal, portanto, é que estejamos atentos e que tenhamos um tratamento completo, incluindo atividades físicas, melhora na alimentação e, se necessário, ajuda profissional de um psicólogo.

Referências bibliográficas: 

https://www.scielo.br/j/reeusp/a/QfTCHCJ

https://hospitalsantamonica.com.br/redes-sociais-e-saude-mental-sera-que-existe-influencia/

https://hospitalsantamonica.com.br/a-saude-mental-e-a-importancia-dela-na-vida-das-pessoas/

https://periodicos.unichristus.edu.br/jhbs/article/view/3325

https://educacaointegral.org.br/reportagens/saude-mental-na-escola/

https://www.saude.pr.gov.br/Pagina/Saude-Mental

Autores: Ani Helen Santos de Oliveira, Beatriz Bertolli Lopes, Emanuella Viviane Angelini, Lívia Maria Nadal Cozatti e Tainá Scapinelli Gomes.

NOSSA SAÚDE FÍSICA NÃO É A ÚNICA SAÚDE IMPORTANTE DURANTE ESTA PANDEMIA

Ansiedade, depressão, crise do pânico, todos esses problemas e muitos outros estão presentes na vida do indivíduo do século XXI. A quantidade de diagnósticos desses transtornos, principalmente com a pandemia da COVID–19, está crescendo e tende a aumentar nos próximos anos.
Pressão proveniente do trabalho e dos estudos, a falta de amigos e a ausência da família são algumas causas que podem debilitar nossa saúde mental. Porém, muitas vezes, não precisamos necessariamente de um único motivo desencadeador desses problemas. A maneira como lidamos com as emoções diariamente determina a qualidade de nossa saúde mental.
Com a pandemia, por exemplo, o isolamento social foi uma das medidas tomadas para a redução do contágio pelo coronavírus. Isso, obviamente, gerou consequências. Segundo levantamento feito pela Área de Inteligência de Mercado do Grupo Abril, em parceria com a MindMiners, 54% das pessoas estão extremamente preocupadas com a COVID–19, dessa forma muitas afirmam ter problemas para relaxar. Portanto, ansiedade e depressão lideram os diagnósticos de doenças mentais, como mostra estudo realizado pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UEFJ), que revelou um aumento de 90% nos casos de depressão. Outra pesquisa, encabeçada pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), demonstrou que, entre maio, junho e julho do ano passado, 80% da população brasileira tornou-se mais ansiosa. Dessa forma, percebemos que ter o controle sobre as emoções despertadas pela pandemia não foi, nem está sendo uma tarefa tão fácil.
Segundo a psicóloga Soraya Carvalho: “Não sairemos dessa pandemia da mesma forma como entramos, principalmente aquelas pessoas que já estão comprometidas emocionalmente”. No entanto, existem estratégias como a “A.C.A.L.M.E.-S.E.”, uma técnica de Psicoterapia Cognitivo-Comportamental (TCC) que nos dá dicas práticas sobre como agir em caso de uma crise de ansiedade.
Podemos, ainda, incluir em nossa rotina ações como meditação, exercícios físicos e de respiração, bem como reservar uma hora do dia para o lazer e para o convívio familiar. Procurar o apoio de um psicólogo ou psiquiatra também é uma boa alternativa, pois esses profissionais ajudam a nos conhecer ainda mais e, assim, a lidar com nossos problemas com sabedoria. É importante perceber os alertas do nosso corpo.
Cuide-se!

Autores: Ana Beatriz Pizarro Rezek, Elena Campos, Laura Frare Mazzei, Milena Monteiro Accorsi e Priscilla Machado Silva.

OS IMPACTOS DA PANDEMIA NA SAÚDE MENTAL

A pandemia tornou-se um problema gigantesco tanto para os países quanto para os indivíduos. A crise sanitária fez com que todos refletissem e mudassem seus comportamentos, em consequência a saúde mental de muitos foi consideravelmente afetada.
Os cidadãos foram obrigados a ficar dentro de casa por um longo período, e isso os deixou mais ansiosos, depressivos, sonolentos, medrosos, entediados etc. Devido a essas condições, surgiram aqueles que passaram a desrespeitar os protocolos de saúde, mas também os que se adaptaram ao novo estilo de vida. Contudo, ninguém ainda tem muito contato social com amigos nem familiares.
Nesse mesmo contexto, além da quarentena, a falta de vacina e de leitos nos hospitais caso o vírus seja contraído, o desemprego e cortes de salário também podem causar tensão e ansiedade nas pessoas.
Para piorar a situação, a má gestão, o negacionismo e a falta de responsabilidade por parte do governo atual do Brasil acabam revoltando e indignando a população, que não pode, sozinha, mudar esse quadro. Cria-se, assim, um cenário perfeito para o agravamento da saúde mental.
Por outro lado, aquelas pessoas que estão se adaptando conseguiram, em casa, desenvolver novas habilidades e novos hábitos para se divertir e utilizá-los como alternativa durante o isolamento. Assim, passaram a fazer meditação, cortar o próprio cabelo, praticar exercícios, usar plataformas de streaming para assistir a séries, fazer brincadeiras com a família, promover encontros com os amigos via videoconferência, jogar videogames, ler livros, aprender on-line novas línguas, fazer diversos cursos, aprender a tocar algum instrumento, fazer compras pela internet etc.
Descobrir hobbies e passatempos é uma boa forma de manter a mente sã. Esses diferentes estímulos podem aumentar a nossa autoestima, acabar com o tédio, estimular a criatividade e nos alegrar.

Autores: Arthur Brando Silva, Cauã Brando Silva, Gabriel Monteiro Zavatta, Victor de Andrade Cavalcante e Victor Vinícius Salmazo Guiraldi.

DOENÇAS MENTAIS GERADAS NA PANDEMIA

Muitos indivíduos estão sofrendo com doenças mentais geradas pela pandemia, devido ao lockdown e ao medo da COVID-19. Essas pessoas devem ser tratadas, porque transtornos psíquicos – depressão, ansiedade, transtorno bipolar – são tão perigosos quanto doenças físicas.
É imprescindível procurar ajuda médica, já que em alguns casos o tratamento deve ser feito com o auxílio de medicamentos. Infelizmente, alguns pacientes tendem a abusar dos remédios, o que pode piorar a situação atual ou até levá-los à morte.
No contexto da pandemia, algumas causas dessas doenças são a perda de amigos e familiares, estresse forte e constante, traumas e medo da contaminação pelo coronavírus.
É certo que os mais atingidos pelo isolamento social foram as crianças e adolescentes, que necessitam de cuidados especiais. No entanto, para todas as pessoas, o melhor jeito de tratar doenças mentais é consultando um profissional, psicólogo ou psiquiatra, e mantendo, mesmo virtualmente, o contato social.

Autores: Eduardo Giorgiani, Enzo Sanches Biazon Brandão, João Pedro Tadei Camargo, Luca Paro Moreno, Luís Hugo Pereira Souza Praseres Costa e Pedro Henrique Pereira Barcelos.

ARTIGO DE OPINIÃO

Em 16 de março de 2020, foi decretada a quarentena no Estado de São Paulo devido à pandemia do novo coronavírus. O ensino de escolas e universidades passou a ser a distância, parques públicos, shoppings e clubes foram fechados e os trabalhos tiveram que se adaptar ao home office.
Nesse novo cenário, as mortes de entes queridos, em um curto espaço de tempo, ainda geram o medo de adoecer, de morrer (76% da população teme a superlotação dos hospitais, de modo que não seja possível atender a todos os doentes) e, sem a chance de uma despedida apropriada, o estresse. Somando-se tudo isso ao desemprego, a problemas na renda familiar e ao convívio diário repentino, o resultado é uma provável tensão familiar.
O contexto trágico que se desenvolve de maneira assustadora gera outras consequências graves. Por exemplo, a perda de hábitos que caracterizam a cultura brasileira, como tocar o outro, sentir o calor humano e viver em sociedade, acarreta severos casos de depressão, ansiedade, estresse, insônia, irritabilidade, tendência ao suicídio, preocupação e medo excessivos e até o uso de substâncias tóxicas.
A equipe de psicologia do Hospital Israelita Albert Einsten diz que “O termo [saúde mental] está relacionado à forma como uma pessoa reage às exigências, desafios e mudanças da vida e ao modo como harmoniza suas ideias e emoções.”. Entende-se, portanto, que o isolamento social agravou o bem-estar mental da população.
Fica evidente que, durante a pandemia, a saúde mental de todos se tornou instável, mas temos que compreender que isso é normal, pois estamos vivendo algo novo e descobrindo como lidar com ele. Não devemos ter vergonha por nos sentirmos mal, devemos buscar ajuda e ter a certeza de que essa situação vai passar.

Autores: Ana Luísa Batista Eugênio, Guilherme Lopes Zuchi, Letícia Reis Nahass, Maria Eduarda Pacheco Ribeiro e Sarah Batista Balarin.

SAÚDE MENTAL É UM PROBLEMA SÉRIO!

Após o início do isolamento social, a saúde mental da população agravou-se drasticamente, gerando, assim, diversas pesquisas sobre como manter a sanidade. A preocupação deve-se ao fato de que, dependendo da intensidade, a situação pode acarretar uma doença psíquica como a depressão.
Identificado o transtorno mental, podem surgir outros dois grandes obstáculos à integração social e à vida plena em sociedade: o estigma e o autoestigma. Dessa forma, o indivíduo sofre não só pela doença em si, mas também pelo estigma social que segrega e nega oportunidades para o trabalho e para a vida independente.
A população em geral vem apresentando diversas crises mentais decorrentes, principalmente, do distanciamento social, ou seja, da falta de contato humano. Diversos especialistas explicam que, para melhorar a saúde mental nesse momento, é importante praticar esportes e conversar com amigos, mesmo que seja por meio das redes sociais.
Jogar videogame, ter um tempo do dia para si, adotar um animal de estimação e até mesmo frequentar as aulas presencialmente também são importantes estratégias para combater a depressão e evitar álcool e drogas.
Além disso, existem diversos profissionais que podem auxiliar no enfrentamento desses problemas, como psicólogos e psiquiatras. Entretanto, os amigos não devem ser esquecidos, pois é imprescindível conversar o máximo possível com eles, a fim de manter a saúde mental.
Com todas essas possibilidades de atividades para realizar durante a quarentena, ajude-se, tente não ficar para baixo.

Autores: Felipe Colucci Santos, Lucas Camarozano Custódio, Matheus Marchiori, Maurício Biasin Filho, Murilo Vicente Vilaça, Paulo Henrique Balieiro Galeoti de Lima.

A IMPORTÂNCIA DOS PSICÓLOGOS E PSIQUIATRAS NO COMBATE ÀS DOENÇAS MENTAIS DURANTE A PANDEMIA

Em meio à devastação causada pela Covid-19 no país e a necessidade de isolamento social, a percepção é de que a saúde mental das pessoas está piorando. As doenças mentais estão associadas à angústia ou a problemas de funcionamento em atividades sociais, de trabalho ou familiares. A saúde mental de uma pessoa está relacionada à forma como ela reage às exigências da vida e ao modo como apropria seus desejos, capacidades, ambições, ideias e emoções. Estamos vivendo tempos difíceis, por isso, até certo ponto, é esperado sentir-se mal, ansioso, com raiva, insatisfeito ou triste diante de tantos desafios que surgem a nossa frente. Desse modo, entender a importância da estabilidade mental e sua intensa relação com o bem-estar é fundamental para alcançar esses objetivos e promover meios para conter esse problema. Alguns fatores precisam ser considerados: cuidar do sono e da alimentação, treinar a mente de forma positiva, controlar a ansiedade e procurar relaxar alguns minutos por dia. Uma das opções para tratar dos problemas mentais é por meio da psiquiatria e da psicologia.
Os psicólogos são os profissionais que tratam dos transtornos mentais por meio de terapias. Já os psiquiatras tratam de transtornos psiquiátricos por meio de medicamentos. São várias formas e possibilidades de atuação destes profissionais, não se limitando somente ao atendimento físico, mas também no ambiente digital. Em alguns casos, porém, o tratamento online não é recomendado. Em situações mais graves como tentativa de suicídio, estupros ou ataque de pânico, o profissional tem que avaliar bem o paciente e distinguir se ele pode ser atendido online ou se existe a necessidade de recebê-lo presencialmente. Quando o paciente estiver em casa, em tratamento a distância, ele precisa estar em um lugar confortável para se soltar e ser um momento agradável, e não um de tensão que pode piorar sua situação.
Um dos problemas mais comuns nesse momento são a depressão, a ansiedade e o transtorno de estresse pós-traumático. O alto nível de estresse e pensamentos negativos podem desencadear ou agravar transtornos. Se a pessoa está perdendo o interesse pelas coisas, tem a sensação de não pertencer a algum lugar ou quando seus sentimentos interferem no cotidiano, deve procurar um psicólogo ou um psiquiatra.
Durante a pandemia, esses profissionais têm desempenhado um papel muito importante, dando suporte às pessoas que estão passando por algum tipo de transtorno. Na maioria das vezes, as pessoas em tratamento encontram um refúgio, pois é nesse momento que boa parte dos sentimentos é exposto.

Autores: Camille Nelo Barreto, Beatriz Castaldo Sandrini, Julia Ienne Beteli, Luís Gustavo de Oliveira Pavan e Maria Isadora Paiva.

ATÉ QUE PONTO SUPORTAREMOS?

A saúde mental da população é um assunto um tanto delicado. É um problema social que tem recebido mais atenção, considerando que muitas pessoas andam sofrendo com isso.
Os casos aumentaram significativamente na pandemia. As restrições à liberdade individual, as perdas financeiras, o isolamento social e outros fatores contribuíram para o aumento desse sofrimento emocional. Além do medo, seja de contrair a doença ou perda de entes queridos, acaba desencadeando os sintomas de estresse e ansiedade. E, também, este cenário traz repercussões futuras.
A pandemia tem causado diferentes sentimentos nas pessoas: “Solidão, tristeza, saudades, mas, a esperança em dias melhores. Utopia necessária para não pirar e seguir em frente. Somos eternos aprendizes, por isso não desisto dos meus ideais e acho que a vida vale a pena porque é bonita”, diz Vera Lúcia, 71 anos. “O sentimento de desespero, porque a quarentena fez com que eu pensasse em muitas coisas, principalmente no futuro, o que me deixou muito preocupada, além de não poder sair e encontrar meus amigos, os quais me faziam relaxar quanto à preocupação do futuro, ou seja, um período horrível que fez muito mal para mim”, afirma Maria Luiza Quintana, 16 anos, e “Sentimento de angústia por não saber quando isso vai acabar e ao ver a irresponsabilidade das pessoas que estão no poder com a situação da pandemia”, Lucas Mazzei, 16 anos.
Mas, o que podemos fazer para cuidar da saúde mental durante esse difícil momento?
Além da ajuda de profissionais como psicólogos e psiquiatras, é importante lembrar-se de que não está sozinho, pois todos estão na mesma situação. Não convém se comparar com as outras pessoas, já que envolve questões particulares; cada um precisa encontrar a melhor forma de lidar com as angústias.
Portanto, a saúde mental precisa ser ainda mais valorizada e considerada, pois agora entendemos que é algo importante, uma vez que interfere totalmente na vida das pessoas.

Autores: Betina Pustoscholoff Pellicciari, Catharina Izzo Fraiha, Giulia Molinari Pereira, Julia Bagnatori Benvenuto, Renata Amorim Coêlho e Gabrielle Sianga Pinheiro do Nascimento

DESEMPREGO E SAÚDE MENTAL

“O segredo da saúde mental e corporal está em não se lamentar pelo passado, não se preocupar com o futuro, nem se adiantar aos problemas, mas viver sabia e seriamente o presente.” Essa foi uma frase dita por Sidarta Gautama, conhecido como Buda, e ela representa muito bem como funciona o cérebro humano.
Infelizmente, muitas pessoas se preocupam demais com o que já passou ou o que ainda está por vir, fazendo com que não estejam em seu perfeito condicionamento mental. E cremos que todos concordem que, como disse Mahatma Gandhi: “As doenças são o resultado não só dos nossos atos, mas também dos nossos pensamentos.”
Devido à pandemia, muitas empresas fecharam as portas momentaneamente graças ao Lockdown decretado por governadores e prefeitos, fazendo com que o lucro caísse muito ou até mesmo deixasse de existir e, como consequência, tiveram que cortar os custos demitindo muitos colaboradores.
No primeiro trimestre de 2021, a taxa de desemprego brasileira bateu um recorde de 14,8 milhões de pessoas (maior taxa registrada pelo IBGE desde 2012), que junto ao cenário pandêmico vivenciado pelo mundo todo, criou condições excepcionais para muitos quadros de ansiedade e depressão.
Como decorrência dessas doenças mentais, mais comumente da depressão, a taxa de suicídios em todo o mundo registra uma média de 800 mil pessoas por ano, aproximadamente uma morte a cada 4 segundos, sendo elas na maioria jovens. No Brasil, foram contabilizadas mais de 100 mil menções sobre o assunto em redes sociais, notando-se um aumento de 17,2% em depoimentos e relatos.
Dentre aqueles que conseguiram se adaptar à nova realidade, muitos trocaram de área e começaram seus próprios negócios online. Estudo da Neotrust Compre&Confie, junto da ABComm, revela que entre janeiro e agosto do ano passado, o número de transações no comércio online cresceu 80%.
Muitas empresas tiveram que focar em meios de marketing digital, sendo exemplos de alguma delas: vídeos promocionais, contas empresariais em redes sociais e sites focados na venda de produtos online. Isso fez com que a demanda de trabalhadores nesses setores subisse como nunca.
Segundo pesquisas do G1, as áreas de Desing e Tecnologia tiveram o maior crescimento dentre as outras, com 34% de aumento na demanda entre os dias de 14 e 20 de junho em comparação com os dias 8 e 14 de março, sendo os dois empregos mais procurados o de desenvolvimento de sites e sistemas e especialistas em áudio e vídeo. Como consequência do Lockdown, não apenas os casos de doenças mentais aumentaram, mas também os profissionais em bem-estar como os psicólogos e nutricionistas, tendo um crescimento de 50% e 9%, respectivamente.
Com isso, vimos que a resposta para a situação foi se renovar, seja investindo em seus próprios negócios ou ajustando suas habilidades para se encaixar em novos empregos. Bons exemplos disso são as instituições educacionais, que renovaram seus sistemas em aulas online via videochamadas ou os criadores de conteúdo digital, também conhecidos como Digital Influencers, que vêm ganhando mais público e mais patrocinadores.

Autores: Arthur Alexandre Bortolato Bocalon, Arthur Pavan Guilherme, Arthur Tosta Mota, Guilherme Carvalho Villares, João Vitor Prado de Campos e Leonardo Ken Scarance Sato

SAÚDE MENTAL É ALGO EXERCITÁVEL?

É fato que a saúde mental na quarentena vem piorando. Muitas pessoas que tinham sua sanidade estável, hoje em dia têm diversos problemas que prejudicam a convivência. Todavia, há diversas formas de amenizar essa situação. Uma delas é a prática de atividades físicas, que se fazem presentes na rotina de quem não era praticante.
A sanidade mental é algo que tem grande importância; muitos problemas da atual sociedade estão ligados a ela. Algumas doenças como a depressão (que afeta entre 15% e 20% da população), crise de ansiedade, entre outras, podem ser consideradas fatais. As atividades físicas podem trazer vários benefícios para nossa saúde mental, como: diminuição do estresse, aumento do foco, melhora da função cognitiva e da qualidade do sono, entre outros.
O exercício regular pode ter um impacto profundamente positivo na depressão; ele pode tratar depressão leve a moderada tão efetivamente quanto a medicação antidepressiva (mas sem os efeitos colaterais) e pode impedir uma recidiva; é um tratamento anti-ansiedade natural e eficaz. Alivia a tensão e o estresse, aumenta a energia física e mental e melhora o bem-estar através da liberação de endorfina.
Independentemente da idade ou nível de atividade, pode-se aprender a usar o exercício como uma ferramenta poderosa para se sentir melhor.
De acordo com a psicóloga Ré Moura Campos, a prática do exercício físico é um recurso fundamental no tratamento da saúde mental, pois melhora a autoestima, proporciona sensação de calma e bem-estar além de diminuir riscos de depressão. De acordo com o Dr. Paulo Bertolucci, ajuda as funções cerebrais, independente da idade, e possibilita que dependentes químicos se livrem do vício.
Concluímos que a Saúde mental é algo exercitável, pois está cientificamente comprovado que as atividades físicas melhoram a qualidade de vida, por isso deveriam ser cada vez mais inseridas no cotidiano das pessoas. O importante é sempre se manter saudável e feliz, praticando atividades diversificadas e prazerosas.

Autores: Pedro Ramos Bueno Franceschini, Rodrigo Negrão Belode, Lucas Leite Nicola, Gabriel Henrique Tega, João Pedro Garcia Torezan, Henrique Garcia da Silva e Murilo Verones Candido de Morais.

ATIVIDADES ESPORTIVAS NA QUARENTENA

As atividades físicas desempenham um papel essencial. Elas precisam ser regulares para manter o indivíduo saudável e em boas condições para, por exemplo, combater doenças.
Na quarentena, aumentou a prática de exercícios físicos, pois as pessoas preocupavam-se em cuidar da saúde para conseguir se prevenir da Covid-19.
No ano passado, um questionário online disseminado por redes sociais identificou que 40% dos entrevistados passaram a se exercitar durante esse período. Em se tratando de atividades aeróbicas, houve um aumento de 13,3% na frequência de treinamento e de 14,7% no tempo médio voltado a elas, na comparação com o ano anterior. Entretanto, a ida à academia diminuiu expressivamente, gerando muitos prejuízos e até o fechamento de alguns desses espaços.
Os exercícios físicos podem se tornar uma salvação, porque além de interferirem positivamente na saúde, aumentam a disposição e a satisfação plena das exigências do corpo e/ou do espírito.
Segundo a psicóloga Raquel Pinheiro Batista, “a atividade física ajuda a reduzir os níveis de hormônios estressantes, diminuindo a sensação de insatisfação e de sintomas depressivos e ansiogênicos. E ainda promove a liberação de endorfina e dopamina, que produzem a sensação de bem-estar e relaxamento, ajudando a otimizar o nosso tempo de reação, a amplitude da nossa memória e a qualidade do sono.”
Nesse momento de pandemia, as atividades físicas podem aliviar o estresse e a ansiedade, além de que, aliadas à alimentação, promovem o fortalecimento do sistema imunológico, o que é muito útil considerando a realidade atual. Portanto, é imprescindível mantê-las regularmente, pois isso proporcionará uma melhor qualidade de vida.

Autores: Douglas Zuim Oliveira, Giovani Andreoni Torezan, Lucas Ramos Lucente, Lucas Xavier Carvalho Santos, Matheus do Padro Piccolo, Pedro Renó Pinto, Vinicius Polonio.

MUNDO PÓS-PANDEMIA

No mundo pós-pandemia haverá diversas mudanças, positivas e negativas. No trabalho, por exemplo, teremos muito mais cuidados com higiene; muitas funções serão exercidas remotamente, para sempre em home office (trabalho em casa sem ter que ir à empresa, escritório etc.). A quarentena fez com que muitas pessoas tivessem que trabalhar em casa e perceberem que não é necessário ir até o local de trabalho. Quanto à higiene, por muitos anos a máscara será utilizada nas ruas e em locais fechados e os cuidados serão redobrados. Hospitais também evoluíram com tecnologias mais avançadas, aumento do número de leitos e melhor qualidade.
Com esse tempo de pandemia, tanto as atividades físicas quanto o esporte ficaram cada vez mais difíceis, pois houve demissões de atletas, suspensão de treinos, adiamento de eventos, readequações salariais, partidas sem torcida, atletas sem atuação, crise financeira, afetando até a torcida, que passou um bom tempo torcendo pelo seu time dentro de suas casas.
Na atual circunstância, nossos pensamentos estão voltados em gerar formas de resolver ou amenizar de algum modo o sofrimento. Então, nos vemos munidos de grandes quantidades de informações advindas de nossos aparelhos celulares, a televisão, entre outros, que muitas vezes nos surpreendem em momentos que deveriam ser de paz, como ao acordar, ao preparar alimentos, ao comer ou antes de dormir. Ao mesmo tempo, problemas financeiros, sentimento de perda ou de controle das situações acabam por alimentar a negatividade e gerar pensamentos ruins tornando-se, assim, causadores de estresse, levando-nos a buscar formas de gerar prazer para conforto pessoal e emocional.
Na área social, a Covid-19 causou um impacto muito grande nos empregos, pois com o comércio fechado, os donos não conseguiam pagar a seus funcionários e acabavam demitindo-os, o que gerou um grande desemprego. O isolamento social aumentou o número de casos de depressão, crianças sem ir para escola, a incerteza, a pressão por resultados, o acúmulo de funções nas empresas, a educação defasada e os atritos familiares têm trazidos sérios problemas à saúde de seus colaboradores. Muitos desses trabalhadores adquiriram diagnósticos de pânico, ansiedade, depressão e outras doenças psicológicas ou físicas.
De tempos para cá, a rotina está sendo retomada, mas com uma higiene severa, obrigatoriedade de uso de máscaras, álcool em gel e o distanciamento social. Em breve, nós poderemos voltar a sentir o calor de torcer ao vivo para nosso tão sonhado time.

Autores: Davi Martins do Nascimento, Gabriel de Oliveira, Gabriel Marques Toldo, João Luca Siqueira Passarin, Matheus Galvão Santiago, Phelipe Tarosso Maravilha e Vinicius Cardoso Pereira.

PACIÊNCIA NA PANDEMIA: NÃO É FÁCIL, MAS É NECESSÁRIO

Paciência é característica de quem não perde a calma ou suporta algo sem reclamar; é a virtude de esperar. Ela pode ser vista como a forma de vida na qual a serenidade e o autocontrole têm prioridade.
Todos nós sabemos que a tranquilidade é uma virtude, mas por quê? A pessoa paciente tende a ver os problemas com mais clareza e o melhor jeito de solucioná-los. O indivíduo paciente sabe enfrentar as dificuldades de maneira positiva.
Nesses momentos tão difíceis de pandemia, com tantas mortes acontecendo no nosso país, não podemos deixar o pânico nos controlar. Devemos ter solidariedade com os outros e valorizar a vida. Todos nós estamos apreensivos sobre o que acontecerá, mas devemos sempre manter a calma e, principalmente, ter equilíbrio.
Algumas práticas indicadas para manter o autocontrole e conservar a paciência em tempos de pandemia são: ter uma boa alimentação e sono regulado, ler livros, exercitar-se (fazer yoga, pular corda, fazer alongamentos e outros exercícios físicos), passar menos tempo utilizando as redes sociais, meditar, tomar sol, escrever.
Enfim, é necessário que a própria pessoa encontre uma maneira através da qual possa manter-se mentalmente saudável.

Autores: Giovanna Massunari Vidal Leme Bertaco, Leticia da Costa Luz Cambeiro Praça, Rebecca Pinheiro Silva, Sofia Paterniani Mamede, Sophia Alves Barbosa e Juliana Franco Brito.

SAÚDE MENTAL NA PANDEMIA

A pandemia aconteceu inesperadamente e abalou a vida financeira e social, além da integridade mental de muitas pessoas. O medo da morte, da perda de entes queridos e o distanciamento social aumentaram drasticamente com o início da doença.
Em primeiro plano, é importante pontuar que, não apenas o vírus da COVID 19 afetou a vida das pessoas, mas também o isolamento social, obrigando-as a abandonar suas rotinas e trabalhar e estudar em frente a uma tela de computador. Ademais, a falta de contato social ocasionou aumento na incidência de depressão, condições de transtorno de estresse pós-traumático, aumento do uso de álcool e drogas, transtornos de ansiedade e pânico, transtorno obsessivo compulsivo, obsessão desnecessária por exames e por estoque de produtos, irritabilidade, agressividade, alteração no ciclo sono-vigília com insônia por várias noites seguidas, alteração abrupta no peso, baixa energia, tédio, desânimo e a falta de atividades físicas, além do aumento das taxas de suicídios decorrente do desemprego.
Segundo a teoria do Contrato Social proposta por Jonh Locke, é dever do Estado a garantia de direitos imprescindíveis aos cidadãos, tais como segurança, saúde, infraestrutura e educação. Contudo, na realidade atual, percebe-se que o governo brasileiro não cumpre a proposta de Locke e reflete uma imagem de preocupação, deixando as pessoas angustiadas sobre o futuro de nosso país. Além disso, o governo é falho e não está lidando de uma maneira positiva com a pandemia.
Infere-se que devem ser tomadas medidas na intenção de amenizar esse cenário prejudicial. Há a necessidade do apoio da mídia em prol da saúde mental por meio de investimentos em campanhas motivacionais além do incentivo à busca por ajuda profissional.
Algo essencial para incluir na rotina e deixar a saúde mental em dia é reservar um tempo para o autocuidado. Ninguém está sozinho; é possível conectar-se, compartilhar seu dia e suas experiências, falar mais com as pessoas e saber pedir ajuda. Além disso, é a hora de tirar proveito de toda tecnologia que temos em mãos e que pode nos proporcionar esses momentos marcando encontros virtuais com os amigos, montando um clube do livro, um grupo de estudos, assistindo a filmes e séries, além de inúmeras outras atividades. Somente assim poderemos abrandar as consequências negativas dessa pandemia.

Autores: Eduardo Denardi Fredini, Giovanna Viselli, Izabella Ferreira Padilha, Leonardo Doro e Marcela Aringoli.

O ÚLTIMO FIO DE ESPERANÇA

É comum algumas pessoas confundirem espiritualidade com religião. Porém, são conceitos diferentes, considerando-se as características de cada uma.
A espiritualidade está relacionada ao propósito e significado que a pessoa encontra para sua vida. Acredita-se que essa conexão tem algo a ver com religião ou divindade. É também conviver com entes queridos, arte, natureza, e muito mais. Ela ainda pode ser definida como “a tendência do ser humano de buscar o sentido da vida transcendendo conceitos tangíveis e de encontrar um senso de conexão com coisas maiores do que ele mesmo”.
De modo geral, na religião apresenta-se um catálogo de regras, crenças e proibições, enquanto a espiritualidade é livre e criativa. Na religião, a voz externa da autoridade religiosa domina; espiritualmente, a voz interior, o “toque” divino. A religião é uma instituição; espiritualidade é a experiência.
As crenças religiosas podem ser nossos aliados para melhorar a imunidade e aliviar o estresse. A exposição contínua a esse mal atual, que pode levar a um aumento da prevalência de problemas cardiovasculares, também está relacionada ao uso de substâncias psicoativas legais e ilegais.
A espiritualidade melhora a saúde mental. Ter uma vida espiritual pode fazer a pessoa entender sua importância e sentir-se útil, pois reconhece seu valor. Como a maioria das religiões possui deuses ou divindades, as pessoas se sentem acolhidas e nunca sozinhas. Há mais motivação no dia a dia e ajuda para enfrentar os problemas, medos e desafios. Melhora as relações interpessoais, a autoestima, pois existe um Deus que nos ama e se preocupa com cada um de nós.
Outro ponto positivo é a redução do estresse, pois a oração pode estimular as pessoas a se sentirem mais seguras e esperançosas, já que nessa pandemia, muitos perderam a esperança de um futuro melhor e promissor.
Portanto, ter uma religião e /ou desenvolver a espiritualidade trazem vários benefícios. Na pandemia, a procura por técnicas de meditação e a busca por uma religião aumentaram, pois, em muitos casos, essas ações foram o último fio de esperança.

Autores: Ana Laura Bernardi, Clara Carbonari Schulze, Felipe Terron Carazzato, Gabrielle Vieira Gaeta, Giovanna Magalhães Ferracini, Sabrina Sais Oliveira.

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